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Os defeitos verificados nos aerogeradores do modelo 5X de 6,2 MW fornecidos pela Siemens Gamesa atrasaram em pelo menos um ano o início de operação do complexo Tucano (365,8 MW – BA), afirmou o CEO da AES Brasil, Rogério Jorge, durante teleconferência ao mercado nessa sexta-feira, 4 de agosto. No entanto, os impactos foram mais operacionais do que financeiros, devido as proteções que a empresa obteve ao assinar o contrato com a fabricante, no começo de 2020.

“Tudo foi coberto pela penalização do contrato, o que deu condição para aguardar o reparo das máquinas, sem maiores impactos financeiros com o provisionamento da penalidade acontecendo por cinco trimestres consecutivos”, destacou o executivo.

Os problemas na qualidade das pás e rolamento das estruturas da fabricante hispano-alemã provocaram ocorrências em dois parques no Brasil nesse ano, um no Ceará da AES e outro da Engie no Rio Grande do Norte. Quanto ao complexo Cajuína (1,6 GW – RN), Jorge informa não haver nenhum problema com as máquinas de 5,7 MW, com todas as 55 unidades da primeira planta já montadas e 30 da segunda.

Questionado sobre novas obras a partir do pipeline da companhia, Rogério salientou que a estratégia de crescimento segue pautada em construir a capacidade somente após a contratação da energia, com a geradora não tendo nesse momento nenhuma outra expansão a ser iniciada. “O momento agora é de desenvolver novos negócios e operações comerciais”, pontua.

Sobre a alavancagem financeira, o CFO José Simão ressaltou o cenário de inflexão para a corporação com o término do ciclo de Capex nos dois projetos eólicos, sem necessidades de novos recursos até 2025. “Daqui para frente a expectativa é de uma desalavancagem, com o target ficando na ordem de 3,5x a 4x”, projeta, afirmando ainda que apesar da conjunção da Selic o país ainda vive num cenário de juros alto, o que fez a companhia postergar o pagamento de dividendos para o fim do ano, além de ver novas possibilidades para o refinanciamento e alongamento de R$ 2 bilhões em dívidas.